Deixe a luz entrar. Saiba como aproveitar a iluminação natural na sua casa, projeto ou reforma.
Seja para iluminar, economizar ou deixar seus ambientes mais bonitos, o Sol deve ser convidado a entrar nos espaços. Não só por uma questão estética, mas também de saúde: os raios solares ajudam na produção de vitamina D, que está em deficiência na maioria das pessoas que vivem nas cidades, acostumadas a passar boa parte do dia em ambientes fechados com iluminação artificial.
Mas, para tudo há remédio. O bim.bon preparou esse guia completo com dicas, produtos e projetos saudáveis de arquitetura sustentável que aproveitam da luz natural:
Peles de vidro são mais conhecidas como 'fachadas envidraçadas', que permitem uma grande entrada de luz. Neste caso, o importante é escolher o tipo certo de vidro, optando entre temperado ou laminado. Há modalidades mais resistentes no mercado, que também protegem os moradores e os móveis dos efeitos dos raios UV.
A escolha de cores é outro ponto crucial nestes projetos. Com variações de verde, azul e revestimentos espelhados, a pele de vidro pode ficar muito bonita, desde que planejada e adaptada às condições de privacidade e ventilação. Cortinas são sempre bem-vindas para ajudar nesta tarefa.
Lembre-se de que a maioria dos vidros disponíveis ficam transparentes em ambos os lados à noite.
Geralmente inseridos na parte externa, os brises e pergolados estão disponíveis em alumínio, ferro, concreto e madeira, como no caso da foto. O ponto mais atrativo deste material é a entrada de claridade intercalada com o bloqueio do sol.
Ao construir, respeite intervalos de 20 a 30 cm entre uma estrutura e outra, dando uma leve inclinação.
É uma ideia interessante, mas caiu em desuso em projetos mais atuais.
O material não chega a ser translúcido e oferece opções coloridas e jateadas. Para não errar, procure referências. O bim.bon tem um catálogo completo de tijolos de vidros, prontos para serem orçados no seu projeto ou inseridos no modelo 3D. Há também uma aba de 'projetos' para buscar inspiração.
É a popular 'porta balcão', com esquadrias de aço, alumínio ou madeira. É a forma mais fácil de iluminar um espaço sem precisar fazer uma grande reforma.
Muitos produtos oferecem corrediças e venezianas para equilibrar a entrada de luz.
São inseridas nas áreas de sótão de forma inclinada, para aproveitar e iluminar o espaço do telhado.
Gostou da decoração? Aproveite para colocar pallets, baús e carretéis nos seus ambientes.
São uma herança da arquitetura vitoriana, que projetava as janelas na fachada. Além da iluminação, este tipo de janela dá uma ilusão de amplitude, e pode ser aproveitada como um espaço de descanso, leitura ou jardim.
Corresponde a todo o tipo de iluminação natural que vem de cima. Estão inclusas nesta modalidade coberturas transparentes, clarabóias e poços de luz.
As coberturas transparentes podem ser atingidas com telhas e materiais de policarbonato e são recomendadas para áreas de deck, piscinas térmicas e jardins de inverno. É preciso tomar cuidado na instalação, para que o vento ou a chuva não danifiquem a cobertura. Atente também à segurança, já que a resistência destes materiais costuma ser menor que a do vidro.
Por sua vez, as clarabóias de vidro são instaladas em aberturas mais estreitas, preferencialmente em tetos com vãos ou de madeira. Não é recomendável a reforma ou abertura em lajes de concreto, que podem causar danos estruturais.
Trata-se de uma abertura canalizada no telhado. Há várias opções de vidro disponíveis, mas se você é um(a) entusiasta da construção sustentável e de materiais Faça Você Mesmo, pode aproveitar garrafas PET para conseguir o mesmo efeito. Lembre-se apenas de que quanto mais profundo e estreito for o poço, menos luz será refletida no ambiente.
Abóbodas de vidro e acrílico são características de edificações mais antigas, mas não perdem o charme nem a capacidade de iluminar sem custos.
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